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IBM e Fujifilm desenvolvem armazenamento para Big Data

Antecipando uma crise no armazenamento estimulada pela tendência de Big Data, a IBM e a Fujifilm apresentaram um avanço no estado da arte das fitas magnéticas com um protótipo capaz de armazenar 85,9 mil milhões de bits de dados por polegada quadrada.

IBM-Tape

Num cartucho normalizado Linear Tape-Open (LTO), a fita magnética pode armazenar até 154 terabytes (TB) de dados sem compressão. A versão 6 dos actuais cartuchos LTO permite armazenar 2,5TB.

Os investigadores desenvolveram uma série de novas técnicas para comprimir mais dados na fita. As empresas anunciaram o novo protótipo na conferência IBM Edge, que se realiza esta semana em Las Vegas (EUA).

Longe de estar obsoleta pelos discos rígidos e o armazenamento de estado sólido, a fita como tecnologia de armazenamento pode ter um futuro brilhante. Ela ainda é mais barata e mais eficiente em termos energéticos do que outros modos de armazenamento, tornando-se um meio natural para manter as grandes quantidades de dados a longo prazo, argumenta a IBM.

Prevê-se que, em 2020, teremos produzido colectivamente tanto quanto 40 zettabytes de dados. “Back-up” de ficheiros, arquivos de vídeo e de áudio, cópias suplementares de dados para recuperação em caso de desastre e para fins regulatórios vão ser guardados, mesmo que raramente usados.

Fonte: Computerworld

 

Ricardo Galossi
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Ricardo Galossi

É um apaixonado por segurança da informação, atua profissionalmente há mais de 7 anos na área de tecnologia da informação, onde é focado em análise de vulnerabilidades e testes de invasão. Criou o blog Guia do TI para compartilhar conhecimento, ajudar os mais novos, incentivar debates e manter a comunidade atualizada com as principais notícias da área de TI.

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